A globalização, discriminada a partir da segunda metade da década de 90, nos colocou no compromisso de buscar alternativas e técnicas para melhorar nossa produtividade.

As ofertas e alternativas de consumo, nos levaram a buscar insistentemente técnicas e “know hall” para oferecer aos clientes e consumidores produtos eficientes com custos competitivos.

A Cerâmica Vermelha, fornecedor primário da Construção Civil, produziu por longo tempo: telhas, tijolos e outros produtos de forma artesanal com baixa produtividade.

A exigência do mercado consumidor, aliado a elevação de custos, carga tributária excessiva e dificuldade de logística, obriga o setor a buscar tecnologias para aumentar produtividade/qualidade, minimizar custos de produção e ampliar mercado. Dentre o processo produtivo, a conformação do produto via extrusão evoluiu sensivelmente graças a melhoria de equipamentos, corte do produto e sistema de refrigeração de água.

Com respeito ao sistema de refrigeração, encontramos no mercado equipamentos para medição de temperatura, onde o resfriamento da água otimizará a performance da bomba de vácuo e consequentemente contribuirá para a obtenção de uma melhor homogeneização dos insumos, economia de água, além de substituir a processo de transmissão por caixas de água.

Outras ações interessantes que está ao alcance do setor de Cerâmica Vermelha é a utilização de materiais refratários (Isolantes e refratários densos) nas bases de vagonetas que conduzirá os produtos ao secador e forno. Tijolos e Placas a base de Isolantes Térmicos e refratários sílico-aluminoso passaram a ser componentes necessários nas mobílias e nas zonas de queima dos fornos, tendo como principal função o isolamento e a contenção do calor.

A utilização destes produtos já contribuíram para melhoria na qualidade dos tijolos e telhas, bem como na otimização de resultados, haja visto que o universo de fabricantes aumentou a competitividade, levando os fabricantes conscientes e focados a obter melhores resultados. Assim, ilustre produtor, não deixe de estar atento para as inovações do mercado, pois este é gentil e mostra caminhos para sua sobrevivência, mas também é cruel para aqueles resistentes a mudanças e são avessos a tecnologia, e continuam dizendo “sempre trabalhamos assim, não vamos mudar”. Estes, certamente, se não estão em dificuldades financeiras, tem vida curta no mercado, pois a competitividade nos empurra com velocidade para sermos cada vez mais técnicos, criativos e focados em nossos negócios e assim alcançar a perenidade.

Fonte: ROBSON IZIDRO – Diretor Comercial

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